28 abril 2012

Quem saiu do Brasil querendo viver melhor em outro país está voltando

174,6 mil brasileiros retornaram ao país entre 2005 e 2010.

O Censo 2010 registrou um grande aumento no movimento de entrada no país em relação a 2000.

Foram 286,5 mil imigrantes internacionais pelo critério de data-fixa, ou seja, indivíduos que residiam no Brasil na data de referência do Censo, mas que moravam em um país estrangeiro cinco anos antes.

Esse número foi 86,7% maior do que em 2000 (143,6 mil). 
 
Os principais estados de destino desses imigrantes foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais que, juntos, receberam mais da metade dos imigrantes internacionais do período.

Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) nasceram no Brasil, portanto eram imigrantes internacionais de retorno. Em 2000, foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% dos imigrantes do período.

Os principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil imigrantes), Japão (41,4 mil), Paraguai (24,7 mil), Portugal (21,4 mil) e Bolívia (15,8 mil).

Em 2000, os principais países de origem eram o Paraguai (35,5 mil), Japão (19,7 mil), Estados Unidos (16,7 mil), Argentina (7,8 mil) e Bolívia (6,0 mil).

Fonte: IBGE.


 
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Mais brasileiros com carteira assinada

No país, o percentual de empregados na população ocupada cresceu de 66,6% para 70,8% de 2000 para 2010.

A segunda maior parcela da população ocupada, formada pelos trabalhadores por conta própria, passou de 23,5% para 21,5%.

A categoria com carteira de trabalho assinada aumentou sua participação no contingente nacional de empregados de 54,8% para 63,9%, enquanto a dos militares e funcionários públicos estatutários passou de 8,5% para 7,6%.

Fonte: IBGE.

 
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Brasileiros estão trabalhando mais

O percentual de pessoas que trabalhavam habitualmente de 40 a 44 horas semanais no trabalho principal subiu de 34,0%, em 2000, para 46,0%, em 2010. 
Fonte: IBGE.
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Cresceu muito o número de pessoas com curso superior

Percentual de pessoas com curso superior completo subiu de 4,4% para 7,9%.
O crescimento é grande, mas o percentual ainda é baixo, comparado a países mais desenvolvidos.
  • Na análise da população de 10 anos ou mais por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%, enquanto o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%.
  • Houve avanços em todas as grandes regiões. 
  • No Sudeste, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 58,5% para 44,8%, e o das pessoas com pelo menos o superior completo subiu de 6,0% para 10,0%.
  • No outro extremo, estavam a Região Norte (de 72,6% para 56,5% e de 1,9% para 4,7%, respectivamente) e a Nordeste (de 75,9% para 59,1% e de 2,3% para 4,7%).
  • O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução em 2010, com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%). 
  • Em seguida, vieram São Paulo, com 41,9% e 11,7%, e Rio de Janeiro, com 41,5% e 10,9%, respectivamente.


Fonte: IBGE.
 
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Renda cresceu, mas o Brasil ainda é um país profundamente desigual

Rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de trabalho teve um ganho real de 5,5% *.

O ganho real foi de 13,5% para as mulheres e 4,1% para os homens.

Mesmo assim, as mulheres continuam pior remuneradas que os homens. Mas essa diferença tem diminuído. Em 2010, a mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem. Em 2000, esse percentual era de 67,7%.

As pessoas que ganhavam mais de 20 salários mínimos de rendimento mensal de todos os trabalhos representaram 0,9% da população ocupada do país, em 2010, enquanto a parcela das sem rendimento foi de 6,6% e a das com remuneração até um salário mínimo, 32,7%.

* Resultados comparam a situação do Brasil em 2000 com a de 2010.

Fonte: IBGE.

 
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O nível de instrução dos brasileiros aumentou

Conforme o IBGE (resultados do Censo 2010)

  • Percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%; 
  • Já o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%"; 
  • Percentual de jovens que não frequentavam escola na faixa de 7 a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%; 
  • Maiores quedas ocorreram nas Regiões Norte (de 11,2% para 5,6%, que ainda é o maior percentual entre as regiões) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%).
* Resultados comparam a situação do Brasil em 2000 com a de 2010.

Fonte: IBGE.

 
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Brasil tem queda drástica da mortalidade infantil, principalmente no Nordeste

A informação é do IBGE, conforme resultados do Censo 2010.

"No período de dez anos, o número de óbitos de crianças menores de um ano caiu de 29,7 para 15,6 para cada mil nascidas vivas, um decréscimo de 47,6% na taxa brasileira de mortalidade infantil. Entre as regiões, a maior queda foi no Nordeste, de 44,7 para 18,5 óbitos, apesar de ainda ser a região com o maior indicador".
  • Com queda de 58,6%, o Nordeste liderou o declínio das taxas de mortalidade infantil no país, passando de 44,7 para 18,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, apesar de ainda ser a região com o maior indicador. 
  • O Sul manteve os menores indicadores em 2000 (18,9‰) e 2010 (12,6‰). 
  • Na última década, a diminuição das desigualdades sociais e regionais contribuiu para a formação do quadro atual de baixa na mortalidade infantil e de maior convergência entre as regiões. 

"Todavia, ainda há um longo caminho a percorrer para que o Brasil se aproxime dos níveis das regiões mais desenvolvidas do mundo, em torno de cinco óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidas vidas".
 
Fonte: IBGE.
 
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27 abril 2012

Oswaldo Cruz: a construção de um mito na ciência brasileira

Morto, Oswaldo Cruz passou a ser transformado em totem da tribo dos médicos sanitaristas. 
A obra e a imagem de Oswaldo Cruz devem ser contextualizadas no movimento nacionalista despertado pela guerra mundial, na crença no poder da ciência e no movimento de interiorização brasileiro, terreno fértil para criação das bandeiras de Oswaldo Cruz e do movimento sanitário nacional.

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Table of Contents
Front Matter / Elementos Pré-Textuais / Páginas Iniciales Preview PDF
Introdução Preview PDF
A construção de uma força social: a organização do movimento sanitarista Preview PDF
O Brasil de luto pela morte de Oswaldo Cruz Preview PDF
Como prosseguir sem Oswaldo Cruz? Preview PDF
O culto à memória Preview PDF
Comentários finais Preview PDF
Fontes e bibliografia Preview PDF 
Creative Commons License 
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