25 maio 2015

2015, o ano que já acabou



Governo “errou na mão”, tanto no tamanho do ajuste quanto, principalmente, no endereço de quem deveria pagar a conta.


Leia o artigo completo.





 
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21 maio 2015

O papel dos presidentes para o desenvolvimento

Estudo analisa a importância da governança presidencial nas políticas públicas e nos processos de desenvolvimento do país.

Texto para discussão 2090, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mostra que as decisões presidenciais evidenciam sua capacidade de liderança e mobilização da sociedade em torno de grandes objetivos ou sua fragilidade.

Leia o TD 2090.




A foto que ilustra esta postagem é do Palácio do Planalto, com vista para a rampa de acesso do Presidente, utilizada em solenidades públicas, e para a Praça dos Três Poderes, com o STF ao fundo e o mastro da Bandeira Nacional à esquerda. Fonte: setor de fotografia do Palácio do Planalto.



 
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14 maio 2015

A regra é clara: Marta Suplicy tem que perder o mandato


As desavenças de Marta com o PT são pragmáticas, e não programáticas. É briga por espaço político e pela disputa à prefeitura de S. Paulo em 2016. Ao pedir sua desfiliação, a regra é que os tribunais eleitorais decidam pela perda de seu mandato.


Leia o artigo completo (Carta Maior).







 
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13 maio 2015

Eleição britânica evidencia prós e contras do voto distrital puro

A (para variar) excelente matéria da BBC sobre as eleições no Reino Unido.                                                                                     
                                                                                             
                      




O total de votos dos eleitores britânicos não vai refletir exatamente quem vai ocupar as 650 cadeiras do Parlamento após as eleições da última quinta-feira [7/5].
Fonte: BBC Brasil.


O Partido Conservador do premiê David Cameron, vencedor do pleito, teve cerca de 2 milhões de votos a mais do que os trabalhistas: foram 11,3 milhões de votos para os primeiros, contra 9,3 milhões para o Partido Trabalhista.
Mas o número de cadeiras obtido pelos conservadores foi bem maior do que o de seus adversários: 331 contra 232. Com isso, a legenda de Cameron conseguiu maioria para governar.
As distorções entre o número de votos total e cadeiras são inerentes ao sistema de voto distrital puro adotado no Reino Unido, onde o mais importante é conseguir uma boa votação em um número maior de distritos, já que cada um dos 650 distritos do país equivale a um assento no Parlamento.
Ganha o candidato que obtém a maioria simples dos votos em cada distrito - e não necessariamente quem leva mais votos nacionalmente.
O cientista político Claudio Couto, professor da FGV/EAESP, explica que a chave desse sistema é a distribuição espacial do voto: se os partidos tiverem uma concentração de votos em algumas regiões, conseguirão eleger parlamentares. Se o voto no partido for espalhado pelo país, ele terá uma boa votação, mas pode não conseguir eleger ninguém.

Partidos menores
Essa distorção também afetou, para bem ou para mal, os partidos menores do Reino Unido.
O partido nacionalista e anti-imigração UKIP obteve 3,8 milhões de votos – a terceira maior votação absoluta do país -, mas apenas uma cadeira no Parlamento, porque somente em um distrito teve mais votos que seus concorrentes.
Já o Partido Nacionalista Escocês (SNP) ficou com 1,4 milhão de votos, mas impressionantes 56 cadeiras, já que venceu em quase todos os distritos escoceses.
Os liberais-democratas, por outro lado, tiveram 2,4 milhões de votos e apenas oito cadeiras parlamentares, graças ao mau desempenho de seus candidatos nos distritos.
Em um sistema que adota voto proporcional - como nas eleições para o Legislativo no Brasil - o UKIP certamente conquistaria mais cadeiras no Parlamento, por ter tido maior representatividade.
Já houve consultas populares para tentar mudar o modelo britânico. Em 2011, um referendo propôs um sistema de voto alternativo, pelo qual o eleitor poderia escolher um ou mais candidatos, indicando sua ordem de preferência.

Mais intrincado, o sistema acabou sendo rejeitado pela maioria do eleitorado.
"Por um lado (com o sistema distrital puro), fica fácil (para o eleitor de cada distrito) identificar quem é eleito, acompanhar a atividade parlamentar, cobrar", explica Couto.
"Mas há outras consequências. O sistema não transforma os votos em cadeiras parlamentares de forma proporcional às preferências da sociedade, e reduz a representatividade de minorias."

Brasil

No Brasil, um projeto estabelecendo o sistema distrital nas eleições a vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e segue para debate na Câmara. Para valer nas eleições de 2016, precisa ser aprovado até outubro.
Pela proposta, cada distrito elegeria um vereador por maioria simples. O candidato mais votado seria eleito.
O autor do projeto, senador José Serra (PSDB-SP), declarou que o sistema permitiria que se barateassem as campanhas eleitorais e daria mais representatividade aos vereadores eleitos.

Couto, da FGV, concorda que campanhas tendem a ser mais baratas no voto distrital, já que o candidato precisa se promover apenas em seu próprio distrito ou região. "Mas isso não é uma garantia de economia de custos. (Nada impede que) um candidato gaste uma fortuna."
No plano nacional, vigora hoje, na eleição para deputados federais e estaduais, o sistema proporcional, criticado por permitir que um candidato bem votado "carregue" consigo ao Congresso outros candidatos menos expressivos.

Outros modelos de eleição legislativa são evocados em debates de reformas políticas.
O PT já fez críticas ao voto distrital, por avaliar que ele dificultaria a eleição de representantes de minorias. A sigla defende que o voto seja em listas de candidatos definidas pelos partidos. É o chamado voto em lista fechada.
Já o PMDB propõe o chamado "distritão", onde os Estados se transformariam em grandes distritos eleitorais nos quais os candidatos mais votados seriam eleitos, de acordo com o número de cadeiras que cada Estado tem na Câmara.
O PSDB historicamente defende o voto distrital misto, em que o eleitor faz duas escolhas na urna: uma para candidatos no distrito e outra para as legendas (partidos).
Os votos em legenda são computados em todo o Estado ou município, conforme o quociente eleitoral (total de cadeiras divididas pelo total de votos válidos). Já os votos diretos são destinados aos candidatos do distrito, vencendo o mais votado, como em uma eleição majoritária.
O sistema, que vigora na Alemanha, é elogiado por corrigir as distorções do voto distrital puro sem descartar a proximidade eleitor-candidato que esse modelo favorece. O lado negativo, diz Couto, é que ele é de mais difícil compreensão pelo eleitorado.


 
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09 maio 2015

Uma aula de jazz com Earl Fatha Hines

#Jazz



Earl "Fatha" Hines Trio, uma lenda do Jazz, no programa de tevê (Jazz Casual) criado e apresentado por um dos criadores da revista Rolling Stone, Ralph J. Gleason.                                                                                                                                                                                                                                                            

Jazz Casual - Earl Fatha Hines Trio

Earl Fatha Hines Trio (February 15, 1963):
Earl Hines (piano); John Green (Bass); Earl Watkins (drums).

1. The One I Love Belongs to Someone Else
2. Squeeze Me
3. Love Is Just Around the Corner

 
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08 maio 2015

#Jazz #BossaNova Bola Sete and The Vince Guaraldi Trio

Bola Sete, brazilian musician, guitar player





                                                                                                                                                                                                                                                                




In a program presented by Ralph J. Gleason, founder of Rolling Stone Magazine.




 
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Pete Johnson

#Jazz #BoogieWoogie
Rocket Boogie








More of Pete Johnson:
Boogie Woogie
Wiley's Boogie (1947)  





 
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Count Basie Quartet


Jazz Casual - Count Basie Quartet




A great opportunity for listening Basie, the great jazz legend, playing and talking about jazz.

Presented by Ralph J. Gleason, a jazz and pop music critic who, with Jann Wenner, founded the bi-weekly music magazine Rolling Stone.

Count Basie Quartet (August 21, 1968):
Count Basie (piano); Norman Keenan (Bass); Freddie Green (Guitar); Sonny Payne (drums).

1. I Don't Know
2. Handful of Keys
3. Untitled Blues
4. Squeeze Me
5. Twenty Minutes After Three
6. As Long As I Live
7. If I Could Be With You (One Hour Tonight)
8. National Educational Televsion Blues




 
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04 maio 2015

Desenvolvimento brasileiro da última década

Livro debate avanços e desafios do desenvolvimento brasileiro 


"O livro Inserção Externa, Crescimento e Padrões de Consumo na Economia Brasileira indica que, no ciclo de crescimento da última década, houve forte expansão do consumo das famílias, em particular daquelas cuja renda principal deriva-se de ocupações com remuneração direta ou indiretamente afetada pelo salário mínimo. O padrão de desenvolvimento que se afirmou possui, entretanto, alguns limites críticos ao seu prosseguimento, que se manifestam pelo baixo nível de investimento e crescente déficit nas transações correntes do balanço de pagamento".


Baixe e leia o livro 'Inserção Externa, Crescimento e Padrões de Consumo na Economia Brasileira'



Fonte: IPEA


Publicação, elaborada pelo professor Carlos Aguiar de Medeiros (UFRJ), integra um projeto de pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea

O livro reúne elementos importantes para aprofundar o debate sobre o momento atual do desenvolvimento brasileiro.

A análise desta evolução constitui o principal objetivo do esforço de pesquisa empreendido pelo professor Carlos Aguiar de Medeiros, que buscou compreender não apenas as articulações entre o consumo das famílias e a estrutura da oferta que se afirmaram na economia brasileira na primeira década do século XXI, mas também situar a experiência brasileira em seu contexto histórico e compará-la com outros padrões de crescimento que se afirmaram contemporaneamente nas economias em desenvolvimento.

No primeiro capítulo, o autor disseca as conexões apresentadas na literatura keynesiana-estruturalista entre distribuição, crescimento e mudança estrutural. Dentro do princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. A partir da crítica a essa literatura e das experiências de crescimento econômico observadas em países em desenvolvimento selecionados, examina as relações entre distribuição, crescimento, estrutura produtiva e exportações, considerando a expansão das cadeias produtivas, particularmente na Ásia, e dos países exportadores de recursos naturais.

No segundo capítulo, o professor busca discutir algumas evidências sobre o processo de expansão e mudanças no padrão de consumo das famílias brasileiras na primeira década do século XXI. Mostra que a redução da pobreza, o aumento real do salário mínimo e do emprego assalariado formal, o crescimento do número de famílias no estrato médio da renda e a expansão do crédito ao consumidor ampliaram o tamanho dos mercados de bens correntes e duráveis de consumo, dos serviços modernos e do lazer.

Padrão de consumo e crescimento
No terceiro capítulo, Medeiros examina o efeito do salário mínimo sobre o emprego formal, a taxa de salários e a distribuição de renda do trabalho no processo de redução da pobreza e das desigualdades nas rendas do trabalho ocorridas na primeira década do século XXI na economia brasileira.

No quarto capítulo, o autor detalha a articulação entre o novo padrão de consumo com a oferta doméstica e as importações. Examina a evolução da estrutura da oferta em conexão com o comportamento da demanda das famílias. O autor procura evidenciar a composição setorial decorrente da expansão e do padrão de consumo dos estratos de renda da maioria da população brasileira.

No quinto capítulo, Carlos Aguiar de Medeiros salienta as interações entre crescimento, padrões de consumo e importações – sintetizando as transformações estruturais ocorridas na economia brasileira na primeira década do milênio – e delineia possíveis estratégias a serem implementadas a fim de avançar o desenvolvimento econômico do país. A expansão do mercado interno, dinamizado pelo consumo dos assalariados na base da pirâmide ocupacional e pela redução da pobreza, desencadeou um processo de desconcentração de renda em uma sociedade extremamente desigual e caracterizada por insuficiente e assimétrica provisão de serviços públicos.
 
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